
Mitos e Verdades
Informação e apoio emocional para desmistificar a perda gestacional, a morte fetal e o luto parental.
Mito
Os pais nunca querem ver ou segurar o seu bebé após a morte.
Verdade
Embora alguns pais possam optar por não ver ou segurar o seu bebé, muitos sentem que é uma oportunidade importante de despedida e que isso ajuda no processo de luto.
Mito
Não é saudável para os pais verem o seu bebé morto, pois pode agravar o sofrimento.
Verdade
Para muitos pais, ver e segurar o seu bebé, bem como participar nos cuidados, como dar banho e vestir, oferece a oportunidade única de criar memórias preciosas. Esses momentos podem ser fundamentais para o processo de cura emocional, permitindo uma despedida significativa e ajudando no luto parental.
Mito
Se o pai ou a mãe estão hesitantes quanto a ver e estar com o seu bebé, os profissionais de saúde devem protegê-los desse trauma.
Verdade
A hesitação é perfeitamente normal, especialmente quando nunca houve uma reflexão prévia sobre o tema. Cabe aos profissionais de saúde apoiar e esclarecer os pais sobre os benefícios de estar com o bebé, oferecendo-lhes toda a informação necessária. O que se sabe é que, para muitos pais, ver o seu bebé é uma oportunidade de reconhecer a sua beleza única e especial, pois ele é, acima de tudo, o seu filho.
Mito
Levar o bebé para casa após a morte e cuidar dele num ambiente familiar é algo incomum e inapropriado.
Verdade
A vontade de os pais levarem o bebé para casa não é algo incomum, mas uma resposta natural ao desejo de criar um ambiente familiar e íntimo para despedidas. Cuidar do bebé no conforto do lar pode ser uma forma de acolher o luto, proporcionando um espaço de amor e memória antes do processo funerário.
Mito
Após a morte de um bebé ou de uma criança, quanto mais rápido se tratarem das coisas, melhor; assim, sofre-se menos!
Embora muitas vezes exista a crença e até uma certa pressão social para resolver rapidamente as questões práticas após a morte de um bebé ou de uma criança, é fundamental dar tempo e espaço para vivenciar a dor e tomar decisões com calma. Este processo é essencial para lidar de forma saudável com a perda. É muito importante ritualizar um evento desta magnitude, dando-lhe o reconhecimento necessário. A pressa em “fechar” o ciclo de sofrimento pode impedir que as emoções sejam adequadamente reconhecidas e curadas.
Verdade


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